Sunday, November 12, 2006

Sobre isso e aquilo. Sobre um papo.


Olha quem tá aqui, no meu blog. Tá, sempre pode ter alguém que só teve contato com seu trabalho nos Tribalistas e que não teve acesso a vê-lo no dvd, apenas no desenho de capa. Pra esses, então: Arnaldo Antunes!
Pow, quem me acompanha desde a época de Klan (isso ainda existe? será?) sabe o quanto eu me identifiquei e fui identificado com os poemas do cara. Era sempre eu a interpretá-los, sempre eu que sugeria os deles, enquanto eu meti o bedelho, mesmo sem participar, sempre teve um poema dele nas apresentações (acho que só não teve mesmo na exclusiva do Renato Russo).
Pois é, então me surgiu a oportunidade de, no mesmo dia em que eu deveria estar estudando um monte pra DIP e no mesmo horário em que eu deveria estar numa palestra de Direito Administrativo, ir a um papo maneiro com esse cara. Falando de seu novo cd (qualquer) e livros (como é que chama o nome disso? e outro lá).
Eu soube que muita gente ia lá. Mais do que os 120 lugares. Palestra era às 7:30, eu tava lá às 6! Fingindo, assim como o Jiu, que realmente estava estudando. Depois a fila, depois o êxito em ficar ainda na primeira fila do auditório. Depois esperar um pouco, vendo o palco vazio.
E ele chega, ele fala depois de um apresentador recitar uma centena de erros de concordância em menos de 30 segundos. E ele fala, fala, aquela segurança na voz, aquela insegurança nos pés, nos movimentos dos ombros.
Eu queria, e fiz, uma pergunta a ele.
Se é bom ouvir seus cds, ótimo ler seus livros, interessantíssimo ler seus ensaios e entrevistas, não há palavras no meu parco vocabulário para descrever o que é ele responder a uma pergunta sua olhando nos olhos. Cara, algo totalmente transcedental, viagem legal, melhor do que deve ser algumas drogas por aí, hehehe.
No começo ele recitando "Pensamento vem de fora e pensa que vem de dentro..." e no final, cantando (fazendo aqueles meneios de cabeça, enquanto o faz), "Eu vou te dar alegria!". Link pro segundo: http://www.youtube.com/watch?v=E0B2v27VWfQ



Depois, ainda teve autógrafo, entrega de corruptelas da fotografia dos Tribalistas, muita coisa boa. Conhecemos a Aline, que gravou parte do poema e da música (depois, com a devida autorização, ponho no YouTube).

Bem, acho que é isso. Não vou fazer uma pesquisa tipo o Jiu para o post da Marisa e escrever aquele monte de coisa legal. Mas aqui tá minha homenagenzinha e registro de felicidade.

Abraços

arTHUR vicTOR

Grand Fin de A Máquina

8. Sanidade

Correr, ainda corro perigo
Do telhado cruzei o céu
Enganei o tempo
Já deixei de dar voz ao pensamento

Correr, ainda corro perigo
Sanidade cai no salão
E o gostinho da felicidade

Finalmente descobri essa letra, hehehe, num entendia o que era cantado!

Abraços

arTHUR vicTOR

Saturday, November 11, 2006

De volta!

Minhas boas vindas àqueles que aqui nunca tinham aportado antes. Quem já tinha passado por aqui talvez note algumas pequenas mudanças: sim, apaguei todos os posts anteriores, talvez por demais desnecessários. Arquivei no pc, caso tenha algum texto de outrem que aqui fora publicado e vocês queiram, estou à disposição.

O porquê de um blog: apesar de eu não saber mexer de jeito algum nisso tudo, aqui é um veículo que diz a que veio. Tecnicamente, você tem um blog pra escrever nele e quem o visitar pretender ler, não apenas comentar que sua foto tá bonitinha e tals. Apesar de um tanto quanto cansado de utilizar a flor do lácio digitalmente, de vez em quando eu gosto de escrever um pouco nos locais que a mim assim era permitido. Escrevendo aqui, facilito bastante a vida de quem apenas quer me ver e saber rapidamente onde foi tirada a foto e em que ocasião, no flog.

Bem, tô aqui de volta! Espero receber ainda algumas visitas, hehe.

Abraços

arTHUR vicTOR